Os Servos da Caridade (SdC) e toda a Igreja celebram hoje o dia de São Pio X, Papa que governou a Santa Igreja de 1903 a 1914 e que chamava a atenção pela modéstia e pobreza que possibilitava a vivência da sua meta: “restaurar todas as coisas em Cristo”. Àqueles que o chamavam de santo, José Sarto (seu nome de batismo) respondia: “não santo, mas Sarto”.
Sua relação com os Servos da Caridade (SdC) e particularmente com o fundador da congregação, São Luís Guanella, foi estreitada a partir da profunda devoção que ambos dedicavam a São José, Padroeiro Universal da Igreja. Foi justamente com o apoio desse grande Papa que, no dia 6 de junho de 1908, Luís Guanella lançou os fundamentos da Basílica de São José, no bairro Trionfale, em Roma. A partir daí, São Pio X, grande admirador da obra guanelliana, podia observar da janela do seu apartamento, como ele mesmo dizia, “o crescer dos muros da nova Basílica”. Quatro anos depois, o templo foi inaugurado no dia 19 de março de 1912, com a celebração da primeira missa pelo próprio São Luís Guanella.
E foi junto a esse templo que Guanella organizou a Pia União de Orações pelos Agonizantes, uma corrente de preces sob o patrocínio e direção de São José, cuja sede ficaria ao lado da Basílica, em um terreno de cerca de 7 mil metros quadrados. A partir de então, sacerdotes e fiéis com suas preces, em cruzadas de oração, imploram a São José uma especial assistência a quantos tenham chegado à última hora de sua vida terrena.
Esta Pia União foi aprovada canonicamente no dia 17 de fevereiro de 1913, pelo Cardeal Respighi, ficando sua sede central junto à nova igreja, que mais tarde seria elevada à categoria de Basílica Menor. São Pio X foi o primeiro pontífice a se inscrever na Pia União para os Agonizantes e, antes de morrer, deu a aprovação definitiva, decretando que qualquer outra Pia União para assistência espiritual aos agonizantes fosse agregada a essa primária, criada e crescida à sombra da grande família guanelliana.
Fonte: com informações do site “A Santa Cruzada”.