John Fischer era inglês, chamado por Deus à vida sacerdotal. Fez uma linda caminhada acadêmica até chegar a ser Arcebispo de Rochester. Foi um homem de grande influência intelectual, cultural e religiosa a partir do seu testemunho. Ele não se vendia, e diante do contexto das confusões da Reforma, ele já havia se declarado contra. Também escreveu e defendeu a fé católica. Thomas More nasceu em Londres, no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos 13 anos de idade ele foi para a Universidade de Oxford.
Aos 22 anos, Thomas já era doutor em direito e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente. Ele nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas como “Utopia” e “Oração para o bom humor”.
Henrique VIII, por causa de um envolvimento com uma amante, quis que a Igreja declarasse nulo seu casamento. Mas, ao ser analisado por John Fisher, bispo de Rochester, este viu que não era o caso. Mas com insistência e imposição, Henrique VIII se “autodeclarou” chefe da Igreja da Inglaterra, insistindo em desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar a si e a seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Thomas More, que era chanceler do rei, foi contra essa decisão.
Em meio às confusões religiosas e políticas, o testemunho do bispo Fisher indicou a verdade, que nem sempre é acolhida. O Papa já o havia escolhido para Cardeal, mas Henrique VIII o condenou à morte. E ao ser apresentado para o martírio, São John Fisher deixou claro que era pela fé da Igreja Católica e de Cristo que ele estava ali. E seu sangue foi derramado em 1535.
No mesmo ano, Tomás More, também não se vendeu diante do ato de supremacia de Henrique VIII, sendo igualmente martirizado. Era leal ao rei, mas acima de tudo a Deus. Em 1535, Tomás More foi decapitado. Em meio às confusões, o testemunho faz a diferença.
Santos John Fisher e Thomas More, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova e Portal A12.