Flávia era sobrinha de Flávio Clemente, que era então um dos cônsules de Roma e pertencia à família dos flavianos. Naquela época, os cristãos que não adoravam os deuses romanos eram considerados ateus. Os imperadores Vespaziano, Tito e Domiciano pertenciam também a essa família. Os dois primeiros não aplicaram o edito de Nero, que tornava cada cristão um criminoso, mas Domiciano sim. Com interesses econômicos e de impostos, oprimia judeus e cristãos.
Domiciano emplacou, então, uma séria perseguição aos cristãos. Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade. Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente.
Juntamente com numerosas pessoas, Flávia foi deportada para a ilha de Ponza, por ter confessado a Cristo. No martírio da nobre dama romana, vemos a força penetrante do Evangelho na sociedade romana, conquistando adeptos até mesmo entre a família imperial. Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela São Jerônimo.
Santa Flávia, rogai por nós!
Fontes: Portal A12 e Canção Nova.