Ela foi a primeira norte-americana a ser canonizada, o que ocorreu em 1975, sob o pontificado do Papa Paulo VI. Elisabete nasceu nos Estados Unidos, no ano de 1774 dentro de uma família cuja mãe era uma cristã não católica e o pai, conhecido como médico muito atarefado e famoso. A mãe faleceu e, infelizmente, a madrasta fazia sofrer Santa Elisabete. Seu refúgio era a oração e a Palavra de Deus. Era alguém que buscava cumprir os mandamentos do Senhor, responder como Cristo respondeu aos sofrimentos do seu tempo.
Santa Elisabete Ana Bayley Seton chegou a casar-se, teve vários filhos, mas, por falência de seu esposo, tiveram que entrar no ritmo da migração dos Estados Unidos para a Itália. Com as dificuldades da viagem e a fragilidade da saúde, seu esposo faleceu. Ela continuou até chegar à Itália e ser acolhida por uma família amiga. Era uma família feliz porque seguiam a Cristo como católicos praticantes. Tudo aquilo foi mexendo com o coração de Santa Elisabete e ela quis se tornar católica. Não se sabe ao certo se sua conversão ocorreu na Itália ou nos Estados Unidos, mas o fato é que quando retornou para os Estados Unidos, foi acolhida pela Igreja Católica. Mas seus familiares que eram cristãos não católicos não fizeram o mesmo, chegando até a persegui-la.
De fato, o ecumenismo é uma conquista de cada dia e em todos os tempos. Santa Elisabete sofreu dificuldades (como uma minoria católica nos Estados Unidos) de tal forma, pois não encontrava espaço para a educação dos filhos. No entanto, inspiradamente, começou uma obra que chegou a ser uma Congregação das Irmãs de São José, com o objetivo de formar as crianças numa fé cristã e católica.
Santa Elisabete faleceu com apenas 47 anos, mas deixou para todos os cristãos católicos do mundo inteiro o testemunho de um coração que buscou, em tudo, a obediência ao Senhor.
Santa Elisabete Ana Bayley, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova.