Tomás de Aquino nasceu no castelo de Rocaseca, Aquino, Nápoles no ano de 1225, filho do conde Landulf de Aquino e da condessa Teodora de Theate. Fez seus estudos básicos na Abadia beneditina de Monte Cassino. Completou seus estudos superiores na Universidade de Nápoles. Conta-se que, quando criança, com cinco anos, Tomás, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, cheio de admiração perguntou: “Quem é Deus?”.
A vida de santidade de Santo Tomás foi caracterizada pelo esforço em responder, inspiradamente para si, para os gentios e a todos, sobre os Mistérios de Deus. Teve ótima formação familiar, mas que à honra e à riqueza e não à Ordem Dominicana, que pobre e mendicante atraía o coração de Aquino.
Diante da oposição familiar, principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma para um mosteiro dominicano. No entanto, ao ser enviado a Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno, ficou, ordenado pela mãe, um tempo detido. Tudo isso com a finalidade de fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou.
Aos 18 anos e contrariando a vontade dos familiares, ingressou na Ordem dos Pregadores de São Domingos (Dominicanos). De 1245 a 1248, estudou em Paris, sob o magistério de Santo Alberto Magno. De 1253 até 1259, foi professor na Sorbonne. Volta à Itália para desempenhar o cargo de Mestre em Teologia na corte pontifícia de Agnani, Orvieto.
A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus. Ele era antes de tudo intelectual. Conhecido como “doctor angelicus”, imerso nos estudos, seguidamente perdia a noção do tempo. Sem dúvida, seus escritos constituem um dos maiores monumentos de filosofia e teologia católicas.
Seus pensamentos continuam exercendo grande influência nos estudos dos seminários católicos até hoje. Entre seus muitos escritos, encontramos a Suma Teológica, os Comentários à Sagrada Escritura, Comentários ao Mestre das Sentenças, De Trinitate, De Veritatem, Suma Contra os Gentios, Quaestiones Disputate, Comentários ao Credo, ao Pai Nosso, e à Ave-Maria, além dos sermões sobre os mistérios e as festividades do Senhor. Segundo o escritor Dante Alighieri, “Tomás foi homem muito cortês, de bom trato para conversar e suave no falar”.
Pregador oficial, professor e consultor da Ordem Dominicana, Santo Tomás faleceu em 7 de março de 1274, no Mosteiro cisterciense de Fossanova, quando regressava do Concílio de Lião, convocado pelo Papa Gregório X. Deixou para a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do pensamento católico.
Foi canonizado em 1323 pelo Papa João XXll, e no ano 1880 foi declarado Doutor da Igreja e Padroeiro das universidades. No dia 28 de janeiro, a Igreja recorda sua memória, quer pelas suas múltiplas atividades pastorais, quer pelo seus exemplo de vida. O lema de Santo Tomás era “contemplar e transmitir aos outros o fruto da contemplação”.
Santo Tomás de Aquino, rogai por nós!
Fonte: Rede Aparecida e Canção Nova.