Nasceu numa família hispânica-romana muito cristã. Seu pai chamava-se Severiano, foi prefeito de Cartagena, na Espanha, e a administrava dentro dos preceitos católicos. Sua mãe, com o nome de Teodora, educou os filhos dentro da fé cristã católica. Como fruto dessa educação, quatro deles foram elevados aos altares da Igreja: Isidoro (4/4), Fulgêncio (14/1), Leandro (27/2) e Florentina (20/6). Isidoro teve como referencial de vida a figura do irmão mais velho Leandro, pois o pai falecera cedo. Formou-se em Sevilha, estudando o latim, grego e hebraico. Ordenou-se sacerdote e mais tarde como bispo, sucedeu seu irmão como Bispo de Sevilha por quase quatro décadas.
Quando iniciou seus estudos, Isidoro teve muitas dificuldades de aprendizagem, inclusive, gazeando aulas, trazendo grande preocupação para a família e professores. Conta-se que, observando certa vez num poço, como as frágeis cordas fizeram sulcos profundos na dura rocha tirou uma grande lição. E a Divina Providência completou a obra, tornando-o como homem mais sábio de sua época.
Dedicou a vida aos estudos, sendo autor de numerosos livros que tratam de todo o ser humano, da agronomia à medicina, da teologia à economia doméstica. Trabalhou na conversão dos visigodos arianos e foi responsável pela conversão dos judeus espanhóis. Como bispo organizou núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Presidiu o II Concílio de Sevilha, em 619, e o IV Concílio de Toledo, em 633, do qual saíram leis muito importantes para a Igreja. Foi chamado “Pai dos Concílios” e “mestre da Igreja” da Idade Média.
No dia 4 de abril de 636, sentindo que a morte estava se aproximando, dividiu os seus bens com os pobres, publicamente pediu perdão para os seus pecados, recebeu pela última vez a eucaristia e, orando aos pés do altar, ali morreu. Em 1722, foi proclamado pelo Papa Bento XIV, Santo Isidoro de Sevilha, doutor da Igreja.
Santo Isidoro, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova.